quinta-feira, 5 de maio de 2016

Uma Possível Ameaça

          Com as Olimpíadas do Rio chegando, garantir a proteção do evento já era um desafio, e agora podemos estar enfrentando um outro risco bem maior. A Agência Brasileira de Inteligência confirmou como verdadeiro o Twitter publicado em Novembro do ano passado logo após aos ataques na França. A mensagem anunciava que o Brasil seria o próximo alvo de atentados terroristas, com isso podemos nos perguntar se nossos órgão de segurança estão realmente preparados para isso. 
          Apesar da mensagem clara, pode ser que ela não passe de uma ameaça vazia, até porque, depois da França, quem sofreu com um atentado foi a Bélgica. Outra possibilidade é que eles estejam apenas usando as Olimpíadas para que haja um deslocamento de forças internacionais de combate ao terrorismo para o Brasil, deixando outros países vulneráveis. 
          Espero que isso não aconteça, pois nosso país já tem preocupações e problemas demais, com relação a saúde pública, educação e violência.



Texto publicado no jornal O Povo online dia 15 de Abril 

Visita ao Barco-Escola "Juan Sebastian de Elcano"

          Na tarde de quarta-feira, dia 06 de abril, fiz um passeio incomum: tive a oportunidade de visitar um dos maiores e mais antigos veleiros que navegam pelo mundo o “Juan Sebastián de Elcano. O Barco-Escola da Marinha Espanhola, esteve aberto a visitações no Porto do Mucuripe. Foi construído em 1927 e tem o comprimento de 113 metros, cruzou todo o Atlântico com intenção de criar relações entre a Espanha com outros países e veio a Fortaleza devido a seu posicionamento geográfico. 
          Esperei alguns minutos na fila, mas que valeram a pena quando subimos nele. Seu interior possui vários andares onde em cada um deles, encontramos elementos que não foram modificados apesar dos anos. Sua tripulação é composta por 250 pessoas, na maioria são oficiais que se dispõem voluntariamente a navegar pelos mares com a intenção de mostrar onde aporta a beleza desse barco. 
          Eu sempre gostei de assuntos históricos, e essa foi uma oportunidade que não poderia ser desperdiçada, pois pude saber melhor como era um dos principais meios de transporte de antigamente.


Texto publicado no jornal O Povo online dia 11 de Abril e O Povo impresso dia 13 de Abril

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O Patrimônio Histórico da Palmira


            A cidade de Palmira foi reconquistada recentemente. Situada num oásis em meio ao deserto Sírio, já foi reino, república, império e será um ponto estratégico no combate ao Estado Islâmico.
            Em seus primórdios foi um povoado citado nos registros históricos desde 2.000 a.C. A cidade foi tomada pelos selêucitas em 312 a.C. e depois de Cristo foi conquistada pelo Império Romano, que perdeu e retomou o controle da cidade, transformando-a em uma rota comercial. Em 1516, foi tomada pelo Império Otomano, ficando assim até 1918 quando o controle passou para a França, que em 1932 retirou as pessoas de lá e movendo-as para uma nova aldeia, chamada Tadmor; deixando a antiga Palmira à disposição dos pesquisadores, pois é um sítio arqueológico tombado pelo Patrimônio Mundial da Humanidade.

            A Síria obteve sua independência da França em 1946, após isso houveram várias guerras, golpes militares e revoltas, hoje, suas maiores ameaças são a guerra civil síria, iniciada em 2011 e o EI (Estado Islâmico) que mantinha a cidade de Palmira sob seu controle.



Texto publicado no jornal O Povo online dia 11 de Abril

Manipulação Midiática

          Em uma época de tantas informações facilmente acessíveis, é comum encontrar pessoas repassando ideias erradas. Existem diversas estratégias de manipular a notícia, como contar apenas o lado bom de uma história, ignorar algum acontecimento notável ou omitir dados importantes. Não há como identificar sempre que o conteúdo de algo foi alterado, mas há como se precaver. O melhor é procurar ter várias fontes, tendo assim mais de uma perspectiva.

Texto publicado no jornal O Povo online dia 3 de Março

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Superstições


          Cada região possui suas próprias crenças populares, que são passadas de geração em geração. Elas podem ser muito antigas, vindo de tempos onde não existia quase nenhuma informação, sua finalidade seria explicar certos fenômenos ainda não compreendidos por nós.           
          Acreditar que passar por baixo de uma escada ou abrir o guarda-chuva dentro de casa são crendices que ainda vivem no cotidiano de bastante gente. Há também mitos que fazem parte da cultura brasileira, estes devem ser preservados e celebrados, pois são importantes aspectos do nosso povo. Superstições podem muitas vezes prejudicar a vida de alguém, como quem decide não fazer certas coisas em uma sexta-feira 13, ou quem escolhe ir por outro caminho por ter visto um gato preto. 
          Sendo assim, não existe razão alguma para crer em coisas sem sentido racional ou explicação lógica.

Texto publicado no jornal O Povo online dia 15 de Março

De menino ou de menina?

Em nossa sociedade, é comum rotular as coisas que cada gênero deve utilizar, azul para meninos, rosa para meninas, e por aí vai... Esse estereótipo não tem muito fundamento e isso passa despercebido por muitas pessoas.
Na história do vestuário, podemos observar diversas situações em que alguns tipos de roupas eram unissex, ou não poderiam ser usadas; até o final do século XIX as crianças até dois anos usavam vestidos, pois isso facilitava a higiene e a sua locomoção. No início do século XX as cores eram inversas das que são impostas hoje: o azul era usado para as roupas das meninas, pois é uma cor que transmite calma e o rosa para os meninos, porque significa uma cor forte. A inversão dessas cores surgiu entre as décadas de 20 e 50, como forma de agitar as vendas no setor de produtos voltados para as crianças. Na cultura ocidental, as mulheres começaram a usar calças compridas quando tiveram que ocupar cargos masculinos, mais especificamente nas fábricas devido as grandes guerras. Esse costume se popularizou nos anos 20, através de uma estilista francesa. Hoje em dia, todas as meninas e mulheres usam calças.
            A liberdade de expressão é o direito de cada um mostrar a sua forma de ser, seja pelo jeito de pensar, vestir ou por características físicas. Eu acredito que qualquer um deve usar aquilo o que expressa melhor sua personalidade, quebrando os padrões ensinados a nós desde que não tínhamos a capacidade de refletir. Devemos abrir nossas mentes e tentar sempre entender outras opiniões, formando assim a nossa conclusão.

Texto publicado no jornal O Povo online dia 6 de Março

Introdução

          Sejam bem-vindos a bordo do blog Galeria Flutuante, comecei a escrever quando fui escolhido para ser correspondente do jornal O Povo, e esse blog será o local onde vou republicar os textos produzidos por mim. Posso também vir a falar sobre outros assuntos de meu interesse, espero que gostem do conteúdo que irei mostrar aqui, até mais.